Caros Colegas,
É com enorme desagrado que a Direcção da Associação de Estudantes da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa (DAEFPCE-UL) deu conta de uma situação ilícita e lamentável, ainda mais quando se trata do Ensino Superior onde deveria reinar o bom senso, a educação, a tolerância e sobretudo o respeito. Quando se fala em respeito fala-se em dignidade, em ajuda e em controlo dos nossos actos e daqueles que nos rodeiam que não têm a mesma estabilidade emocional ou de qualquer outra ordem. Sendo esta uma instituição de Ensino Superior, onde se pretende desenvolver a comunidade futura do saber e conhecimento, é gravíssimo que uma situação de bullying e desrespeito pelo próximo tenha acontecido do seguinte modo.
Na passada 4ª-feira, dia 18 de Novembro de 2009, na nossa Instituição assistimos a um episódio degradante e constrangedor envolvendo actos desumanos e imaturos para com uma colega que apresenta necessidades especiais. Acontece que, neste dia, foi celebrada a Abertura do Ano Académico da Universidade de Lisboa, ficando suspensos todos os serviços no decorrer deste evento. Como tal, um conjunto de alunos do 1º Ano reuniu-se no jardim interior da nossa faculdade, trazendo consigo bebidas alcoólicas. Em primeiro lugar, de referir, esta atitude irresponsável e desrespeitadora perante uma instituição de Ensino Superior, e não uma escola secundária, está, de todo, em violação com a Lei actual pela qual se rege o nosso País. Em segundo lugar, sendo esta a mais grave, os alunos supracitados juntaram à sua celebração uma aluna cujas necessidades especiais são evidentes. Esta aluna, pelas dificuldades que apresenta, foi vítima de abusos, na medida em que lhe foi disponibilizado álcool, o que, já de si revela a imaturidade e inconsciência por parte dos intervenientes.
Em adição a este facto, a aluna encontrava-se medicada, o que, juntando à substância anterior, resultou num acontecimento drástico que poderia ter resultado numa fatalidade. A aluna teve de ser levada ao Hospital Santa Maria, tendo estado em observação por umas horas, acompanhada de apenas dois colegas que tinham estado presentes aquando deste acontecimento.
A falta de ética, moral e civismo mostrada pelos restantes intervenientes é bastante grave, não fosse o Artigo 1º da Declaração Universal do Direitos Humanos dizer o seguinte: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
Com isto, será instaurado um processo disciplinar, já que não são tolerados, nem admitidos, tais comportamentos em nada dignificantes de um ser humano para com os outros. Este processo não decorrerá por via da AEFPCE-UL, mas sim pelo meio legal que o obriga, isto é, os órgãos de soberania dotados de competência para o efeito. Sob pena de acusação estarão os demais identificados, o que, tendo em conta o número de pessoas envolvidas no acontecimento, deixa esta comunidade educativa chocada pela falta de responsabilidade e consciência moral dos restantes.
Pretendemos, assim, chamar à razão de todos os abrangidos por este comunicado, apelando à sua conduta moral e cívica, assumindo os seus próprios actos.
A AEFPCE-UL não deixa de demonstrar o seu desagrado perante esta situação, sendo os seus intervenientes alunos da Faculdade de Psicologia e do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, os quais representamos.
Sem mais a acrescentar,
P'la DAAEFPCE-UL,
Diogo Martins
Vogal da Polític Interna e Externa
É com enorme desagrado que a Direcção da Associação de Estudantes da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa (DAEFPCE-UL) deu conta de uma situação ilícita e lamentável, ainda mais quando se trata do Ensino Superior onde deveria reinar o bom senso, a educação, a tolerância e sobretudo o respeito. Quando se fala em respeito fala-se em dignidade, em ajuda e em controlo dos nossos actos e daqueles que nos rodeiam que não têm a mesma estabilidade emocional ou de qualquer outra ordem. Sendo esta uma instituição de Ensino Superior, onde se pretende desenvolver a comunidade futura do saber e conhecimento, é gravíssimo que uma situação de bullying e desrespeito pelo próximo tenha acontecido do seguinte modo.
Na passada 4ª-feira, dia 18 de Novembro de 2009, na nossa Instituição assistimos a um episódio degradante e constrangedor envolvendo actos desumanos e imaturos para com uma colega que apresenta necessidades especiais. Acontece que, neste dia, foi celebrada a Abertura do Ano Académico da Universidade de Lisboa, ficando suspensos todos os serviços no decorrer deste evento. Como tal, um conjunto de alunos do 1º Ano reuniu-se no jardim interior da nossa faculdade, trazendo consigo bebidas alcoólicas. Em primeiro lugar, de referir, esta atitude irresponsável e desrespeitadora perante uma instituição de Ensino Superior, e não uma escola secundária, está, de todo, em violação com a Lei actual pela qual se rege o nosso País. Em segundo lugar, sendo esta a mais grave, os alunos supracitados juntaram à sua celebração uma aluna cujas necessidades especiais são evidentes. Esta aluna, pelas dificuldades que apresenta, foi vítima de abusos, na medida em que lhe foi disponibilizado álcool, o que, já de si revela a imaturidade e inconsciência por parte dos intervenientes.
Em adição a este facto, a aluna encontrava-se medicada, o que, juntando à substância anterior, resultou num acontecimento drástico que poderia ter resultado numa fatalidade. A aluna teve de ser levada ao Hospital Santa Maria, tendo estado em observação por umas horas, acompanhada de apenas dois colegas que tinham estado presentes aquando deste acontecimento.
A falta de ética, moral e civismo mostrada pelos restantes intervenientes é bastante grave, não fosse o Artigo 1º da Declaração Universal do Direitos Humanos dizer o seguinte: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
Com isto, será instaurado um processo disciplinar, já que não são tolerados, nem admitidos, tais comportamentos em nada dignificantes de um ser humano para com os outros. Este processo não decorrerá por via da AEFPCE-UL, mas sim pelo meio legal que o obriga, isto é, os órgãos de soberania dotados de competência para o efeito. Sob pena de acusação estarão os demais identificados, o que, tendo em conta o número de pessoas envolvidas no acontecimento, deixa esta comunidade educativa chocada pela falta de responsabilidade e consciência moral dos restantes.
Pretendemos, assim, chamar à razão de todos os abrangidos por este comunicado, apelando à sua conduta moral e cívica, assumindo os seus próprios actos.
Sem mais a acrescentar,
P'la DAAEFPCE-UL,
Diogo Martins
Vogal da Polític Interna e Externa
Sem comentários:
Enviar um comentário