Penso que a melhor forma de definir a visão de alguns leitores deste blog, neste momento, é como hilariante! Ora, o segundo item que atribuímos, para os designados “Participantes Passivos”, não tem como intuito ferir a susceptibilidade de nenhum dos efectivos/hipotéticos participantes, tem o HUMILDE objectivo de tentar sensibilizar os indivíduos, que não basta “deixar a moeda na caixinha”! Não que não seja um acto consciente e de louvar, e quanto mais semelhantes existissem melhor seria! Mas isso NÃO BASTA! Colocar objecções à necessidade de existirem, bastantes, pessoas na distribuição dos bens alimentares, é ignorar completamente o flagelo dos sem-abrigo, ou será, pura e simplesmente fechar os olhos!
Outro ponto, diz respeito à controvérsia dos nomes dos participantes! Sejamos francos, não existem datas impossíveis para ninguém! Tentaremos apurar uma data que seja conveniente para todos! Mesmo que falhemos redondamente nesse factor, terão de concordar comigo que, sempre existirão pessoas que não vão, não por não poderem ir, mas porque NÃO QUEREM IR. As nossas palavras vão no sentido de estimular esses participantes, caso não seja o vosso caso, não têm de se inquietar com as nossas banais palavras! Não estamos a criar discriminação estamos a criar realidade!
No que concerne, à contribuição mínima (1 euro), só tem uma justificação, desprovida de qualquer foro incrivelmente empírico, baseia-se na nossa corriqueira experiência... Após as contas feitas, os produtos que sugerimos, ambos bens essenciais (Pão e Leite), podem ser adquiridos através da referida quantia, parece-nos um valor acessível para todos nós! O que não invalida, claro está, que as pessoas possam contribuir com mais, ou com muito mais! Caso se levante o quesito do “porque não menos?”, desde já lhe é atribuída a justificação... 1 euro = uma entrega para cada sem abrigo, trata-se de uma questão de facilitação das contas e da logística, poderão certamente censurar-nos por facilitismo, convidamo-vos a tal!
Deixar claro, desde já, que se nós pretendêssemos a visibilidade e a notoriedade que nos apontam, ninguém perguntaria “qual a origem do Manifestum?”, “quem é a organização?”, e por aí adiante... A questão dos nomes prende-se com a seriedade do projecto (visto envolver quantias monetárias não predizíveis), mas não só! O facto, de o leitor contemplar os vários nomes, já associados à causa, inconscientemente/irremediavelmente/automaticamente (usem o jargão que quiserem), fará com que exista uma facilitação na adesão. (Acrescentaria ainda, que temos uma enorme vontade de vos perguntar em que curso se encontram...)
Toda esta iniciativa, poderia ser feita em moldes diametralmente opostos! Claro está, que cada um de nós conseguiria cogitar uma metodologia diferente para concretizar este fim, porém, esta parece-nos a mais viável!
Por fim, dizer-vos, que a iniciativa encontra-se na sua fase embrionária, terá de ser lapidada para atingir o seu zénite! Todas as contribuições nesse sentido são bem-vindas! Apelamos ao vosso bom senso e parcimónia, pois o nosso propósito é claro... Ajudar!
André Pousadas e Liliana Dantas.
(Pela responsabilidade das palavras, não pela notoriedade.)
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